"Viagem verdadeira é aquela que faz você voltar pra casa diferente de quando saiu".
Viajar é agradável. A gente se diverte e sempre aprende
alguma coisa. Quando é inesquecível, a gente se transforma. Já não somos como
antes quando voltamos pra casa.
E isso é bom. Muito bom. Eu diria que a única viagem
verdadeira é a que nos transforma. As outras são passeios, viagem de trabalho
ou viagem de compras. Mas viagem mesmo requer uma disposição, uma abertura para
o outro, para a mudança. É preciso se jogar no desconhecido e se perder por aí,
pronto para mudar a qualquer instante o destino planejado.
Estar diante do mundo sem intermediários, se virar com o
inglês mais ou menos, o francês precário e o portunhol inventado. Como você
pode voltar pra casa sem ao menos ter mudado?
Prazer maior de ter mudado, é ter se tornado mais maduro,
mais confiante e com uma visão de mundo mais ampla.
Viajar é, sobretudo ver. Mas também ouvir, sentir cheiros,
sabores, e aventurar-se profundamente nos sentidos vitais das emoções.
É isso que define uma verdadeira viagem. A partir dessas
experiências emocionais e de sentidos. No meio do caminho podemos ganhar ou
perder, o que, de uma forma ou de outra, será um bem, podemos nos tornar mais
zen, mais compreensivos, mais maduros, mais felizes ou talvez até mais
revoltados. O importante é se abrir para o desconhecido com uma única certeza:
nunca mais seremos os mesmos. Seremos melhores!
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