sábado, 16 de julho de 2016

"Eu não preciso de um psicólogo. Só de uma BOA VIAGEM"
 
 
 

Pirâmide de Kukulcán

 Chichén Itzá/México

 
 
Considerado UMA das SETE MARAVILHAS DO MUNDO.
 
História:
O Templo de Kukulcán ou Pirâmide de Kukulcán, foi construído no século XII d.C., pelos maias itzáes na antiga cidade de Chichén Itzá, no território pertencente ao estado mexicano do Iucatã. É uma das principais estruturas do lugar.

Seu desenho tem uma forma geométrica piramidal, conta com nove níveis ou patamares, quatro fachadas principais cada uma com uma escadaria central, e um patamar superior terminado por um templo. Nesta construção rendeu culto ao deus maia Kukulcán ("Serpente Emplumada" na língua maia). Conta também com motivos que simbolizam os números mais importantes utilizados no calendário Haab (calendário solar agrícola), o calendário Tzolkin (calendário sagrado) e a roda calendárica. Cada uma das suas faces alinha-se com um dos pontos cardeais, e os 52 painéis esculpidos na suas paredes referem os 52 anos do ciclo de destruição e reconstrução do mundo, segundo a tradição maia. O alinhamento da construção da pirâmide permite observar diversos fenômenos de luz e sombra, os quais se produzem no seu próprio corpo durante os equinócios e solstícios cada ano. Assim, as grandes esculturas de serpentes emplumadas, que guarnecem a escadaria Norte, devido à forma como as suas sombras se projetam, parecem mover-se durante os equinócios da primavera e do outono.

O Templo de Kukulcán, principal estrutura de Chichén Itzá demonstra os profundos conhecimentos de matemáticas, geometria, acústica e astronomia que os maias possuíam. Ao ser uma sociedade inicialmente agrícola, os maias observaram detalhadamente o comportamento das estações, as variações das trajetórias do Sol e as estrelas, e combinando os seus conhecimentos, tê-los-iam registrado na construção do templo dedicado ao seu deus Kukulcán.

Assim como as culturas mesoamericanas, a civilização maia utilizou um calendário agrícola solar ao que chamavam Haab, que conta com 18 meses ou uinais, cada uinal tem 20 dias ou kines. Desta forma o calendário compreende 18 x 20= 360 dias regulares ou kines, mais cinco dias adicionais, considerados como nefastos, chamados uayeb.

O templo de Kukulcán conta com quatro escadarias, cada uma delas tem 91 degraus, desta forma somam 364, que somadas ao patamar do topo, comum às quatro escadas, dá um total 365 unidades que representam os dias do Haab.

O segundo calendário utilizado pelos maias, chamado Tzolkin ou calendário sagrado, consta de 13 meses e cada mês tem 20 dias, de tal forma que este conta com 260 dias. Os ciclos do Tzolkin e o Haab foram fusionados numa roda calendárica de tal sorte que a combinações de ambos repetem-se cada 18.980 dias (mínimo múltiplo comum de 260 e 365) equivalentes a 52 anos, o que quer dizer que cada 52 ciclos do calendário Haab começa a repetir-se a combinação de ambos os calendários.

Os números 18 (uinais), 20 (kines), 5 (uayeb), 52 (ciclos), podem decifrar-se de maneira mais complexa na pirâmide de Kukulcán. O templo tem 9 patamares ou níveis, se se observa de jeito frontal quaisquer das fachadas, ao ter ao centro da vista a escadaria, pode-se multiplicar o número de embasamentos x 2, dando como resultado o número 18, correspondendo assim aos 18 uinais do Haab. No templo superior da pirâmide existiam 5 adornos ou ameias em cada fachada, desta maneira tinha 20 ameias que representam os 20 dias ou kines de cada uinal. Em cada fachada, em cada patamar encontram-se painéis em baixo-relevo, no patamar mais alto são apenas dois painéis, e os outros oito contam com três painéis, de tal forma que 3 x 8=24 + 2=26 painéis, que somados aos outros 26 painéis do lado oposto da escadaria nos dão um grande total de painéis por fachada de 52, é dizer representam os 52 ciclos do Haab na roda calendárica. Como ornamentação o edifício tem 260 quadrângulos que coincidem com o número de dias do calendário Tzolkin.

Desta forma, e de acordo com calendários utilizados pelos maias, pode-se deduzir que a pirâmide não somente esta dedicada ao deus Kukulcán, mas também observa a conta do tempo dando particular relevância aos seus ciclos.

 

Também conhecido como El Castillo (Castelo)


 

Se você alugar um carro você vai demorar mais ou menos 2 horas para chegar até o local. Ao chegar, não deixe de contratar um guia para te explicar sobre toda a história dessas construções incríveis - Os guias costumam ser bem alegres, tornam a experiência grandiosa, educacional e ainda tiram fotos de nós.
Depois que sair de Chichén Itzá, visite os cenotes que estão no caminho à Cancún. A viagem à Cancún torna-se completa quando incluímos PRAIAS, CENOTES e a PIRÂMIDE.

Eu conheço um casal de amigos que resolveu ir de excursão e levou o dia todo só para visitar este local e assim não deu tempo de acrescentar mais nada no roteiro.

 
Nós fomos em  Agosto de 2013 e lembro perfeitamente da alta temperatura deste lugar. Você vê? Estou de biquíni, mesmo sem praia por perto, porque o calor era sufocante. Era mesmo!!



Templo dos Guerreiros
 
Em Chichén Itzá não há apenas a pirâmide. A região está cheia de ruínas também.

E para quem gosta de lembrancinhas, o lugar está repleto de comerciantes de artesanato.


Praça das mil colunas





 
Campo do Jogo de Pelotas
 
No Campo do Jogo de Pelotas acontecia uma disputa muito tradicional dos maias e que funcionava como uma espécie de ritual. Na quadra, dois grandes paredões possuem cada  um arco de pedra, por onde os jogadores tinham que fazer passar a bola. O curioso é que eles só podiam lançar a bola com os quadris ou com o antebraço, o que certamente tornava o esporte muito difícil.
 
Os 4 grandes sítios arqueológicos/ruínas de antigas cidades maias são: Chichén Itzá, Tulum, Cobá e Ek Balam.
 
  
Mapa 





0 comentários :

Postar um comentário