"Embora minha cabeça não
tenha mudado, as viagens serviram para que eu me conhecesse melhor e tomasse um
rumo, após perceber que a essência do meu progresso estava em poder aceitar a
minha decadência. Ou seja, progredir até morrer, porque viver é morrer. E não
me arrependo de nada".
ARGENTINA
A Carta Verde é o seguro obrigatório para veículos que ingressam em países do Mercosul. O objetivo do seguro é proteger terceiros afetados por acidentes de trânsito, no período da viagem.
A fila demorou por volta de 20 minutos. Passamos pela fronteira às 10h da manhã. |
O Duty Free está ao lado da fronteira e não precisa atravessá-la, mas é necessário RG ou passaporte para fazer compras. O shopping se divide em vários setores, onde você pode encontrar roupas, malas, cosméticos, perfumes, brinquedos, chocolates, bebidas e produtos eletrônicos de marcas famosas. A lista pode ser grande, mas o estabelecimento não é, apesar de ser muito mais confortável que fazer compras em Ciudad del Este. Aproveite o ambiente climatizado e agradável, sendo assim mais aconselhável para quem prefere comodidade, tranquilidade e requinte na hora das compras. Na verdade, com a alta do dólar, fazer compras no duty free não é muito vantajoso, mas nem todo mundo precisa se preocupar com a conversão. Se você considera o preço um fator crucial, o melhor a fazer é ir ao Paraguai.
Propaganda da Amarula |
Exército Argentino no caminho para as Cataratas |
Cassino também no caminho. |
PARQUE NACIONAL IGUAZÚ
Assim que pegamos o carro alugado, procuramos uma Casa de Câmbio no centro da cidade. Percebi que há várias Casas de Câmbio no centro, tanto que uma queria cobrar mais do que a outra pelo peso argentino, mas com negociação você consegue fechar pelo mesmo preço. Então, compramos alguns pesos argentinos, por R$0,24 cada. No Parque Nacional Iguazú eles só aceitam pesos argentinos, então não adianta levar dólares ou reais, porque eles não aceitarão.
Não tivemos uma boa impressão assim que adentramos no parque. Não havia quase ninguém, só uma catraca e nenhum funcionário para nos apontar onde era a estação para aguardar o trem, mas seguimos a nossa intuição e um caminho que nos levou até lá. Não sei se era o horário, mas não havia quase ninguém esperando pelo próximo trem. Ao redor é só mata com ar de abandonado. Mas nada inseguro.
Na trilha você contempla a mata, borboletas, árvores até chegar na primeira estação, a "Estación Cataratas". Nesta estação você desce para seguir caminho para outras cachoeiras, não a principal, que é a Garganta del Diablo. Com o mapa na mão, você não terá problemas.
Mapa do Parque
Estação Central (primeira)
Viu? Bem vazio.
Caminho até a Estación Cataratas
Quando você desce na segunda estação, "Estación Garganta", você deve pegar uma ponte que atravessa o Rio Iguazú até chegar a Garganta do Diabo. É uma caminhada de mais ou menos 10 a 15 minutos, mas vai depender de quantas vezes você parar por causa das fotos ou do número de pessoas que estão por lá. Nesta estação há gente em todo canto até chegar a atração principal.
É impressionante a força da queda das águas. Não há uma maneira de saber como é lá embaixo, pois o vento traz toda essa água pra cima, que vira uma garoa constante, e embaixo, lá no rio, fica totalmente nublado.
Impossível ignorar as borboletas por aqui |
Assim que voltar da Garganta del Diablo, o trem vai parar na primeira estação "Cataratas Station", desça e siga a trilha como segue no mapa para conhecer outras quedas. Sempre consulte o mapa do parque.
Quando estávamos voltando para o Brasil, fomos abordados na rodovia para pagar uma taxa turística municipal de $20 pesos. Ainda não há pedágio para tal prática, por isso ficamos desconfiados de um ato ilegal. Como ainda não li nada sobre esta taxa na internet, o caso me pegou de surpresa.
Garganta del Diablo
Cidade de Foz
Cataratas de Foz (Lado Brasileiro)
Parque das Aves - Foz do Iguaçu/PR